Criado à
imagem de Deus, ser racional, com o propósito mais sublime – adorar a Deus, o
homem se meteu em muitas astúcias e contradições, tornando-se protagonista dos
maiores absurdos de todas as criaturas, dos atos mais bestiais de todos os
seres, dos paradoxos mais intensos dentre todos os cometidos. Os absurdos dos
homens são tamanhos que todos os seres irracionais, incluindo os abutres, os
animais peçonhentos e até as bactérias de esgotos, se tornaram credores impagáveis
junto a eles.
Dentre todos
os absurdos realizados, o homem cometeu a insanidade de julgar a Deus, de
colocá-lo no banco dos réus, de lhe impor um julgamento injusto, anárquico,
irreverente e irracional. Jesus foi conduzido ao governador Pilatos, vassalo
romano, tendo como promotores os membros do Sinédrio, que o acusaram com
veemência, sendo interrogado pelo governador romano. Este, depois, o remeteu a
outro governador romano, que dele escarneceu e o desprezou, tendo-o exposto ao
ridículo quando ordenou que o vestissem com roupas de palhaço. Daí o devolveu
ao governador de origem, que o interrogou mais uma vez e, finalmente, expediu o
veredicto de condenação, mesmo não tendo encontrado nele qualquer indício de
que tenha cometido um crime digno da pena máxima. Tudo isso aconteceu!
Como pode o
adorador julgar o seu Deus? Como pode a criatura julgar o seu Criador? Como
pode o súdito julgar o seu Rei? Como pode o verme julgar o Soberano? Jesus
estava ali, sentado no banco dos réus, porém réus eram o Sinédrio, Pilatos e
Herodes. Que os crentes não cometam o desatino de julgar a Deus, achar que Ele
poderia ter feito assim ou assado, achar que tal e tal ponto de vista é muito
duro. Que nenhum crente se ache na condição irracional de ser reprovador do
Senhor, mas que todos se humilhem diante de sua perfeição, santidade e,
principalmente, diante de sua graça, que nos absolveu – nós, criminosos, que
estávamos sentados no banco dos réus, já condenados, e Ele nos mudamos a
sentença, tirando-nos da morte e dando-nos a vida, a vida eterna.
Mensagem proferida pelo Pr. Edson Rosendo, do púlpito da Igreja Batista Reformada em Caruaru, no domingo 01/07/2012, baseada em Lucas 23:1-25 e dividio em três pontos: 1) O Julgamento de Jesus Pelo Sinédrio; 2) O Julgamento de Jesus Por Pilatos; e 3) O Julgamento de Jesus por Herodes.
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