terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

As Marcas de Um Fiel Ministro - 17/02/2019

     Sermão do Pr. Edson Rosendo, proferido do púlpito da Igreja Batista da Graça em Caruaru, no domingo, Dia do Senhor, 17/02/2019, baseado em Colossenses 1:24-29.


Esboço da Pregação:
As marcas de um fiel ministro
Colossenses 1.24-29
     1) Seu oficio
        * É ministro do Senhor, v.25a
        * É pregador de toda a verdade, v.25b, 26a
      2) Sua atividade e objetivo
        * Edificar a igreja, v.26b, v.27
        * Salvar os perdidos, v.28
     3) Seu sentimento
        * Alegra-se em sofrer pelos crentes, v.24a
        * Participa dos sofrimentos de Cristo, v.24b
        * É responsável, mas dependente de Deus, v.29
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REFLEXÃO:
Isaque habitava junto a Beer-Laai-Roi. (Gênesis 25:11)
     Hagar já havia encontrado alívio nesse lugar, e Ismael bebeu da água tão graciosamente revelada pelo Deus que vive e vê os filhos dos homens. Mas esta visita de Ismael a Beer-Laai-Roi foi apenas casual, semelhante à que as pessoas mundanas fazem ao Senhor em tempos de necessidade, quando lhes é conveniente. Essas pessoas clamam a Deus na época de tribulação, mas O deixam em tempos de prosperidade. Isaque habitava em Beer-Laai-Roi e fez do poço do Deus vivo, que vê todas as coisas, sua constante fonte de suprimento. 
     A tendência primordial da vida de um homem, o lugar de habitação de sua alma, é a verdadeira prova de sua condição espiritual. As frequentes meditações de Isaque nas bordas do poço fez com que ele se familiarizasse com o lugar. O seu encontro com Rebeca possibilitou que seu espírito se sentisse à vontade, nas proximidades do poço. E, acima de tudo, o fato de que ali Isaque desfrutou de comunhão com o Deus vivo o levou a escolher aquele terreno santo para a sua habitação. 
     Devemos aprender a viver na presença do Deus vivo. Oremos ao Espírito Santo para que neste dia e nos outros, sintamos ser Deus ”aquele que me vê” (Gênesis 16.13). Que o Senhor Jeová seja como um poço para nós, encantador, confortável, infalível, brotando para a vida eternal. 
     O frasco da criatura racha e seca, mas o poço de nosso Criador nunca falha. Feliz é aquele que habita nesse poço e, assim, tem à mão suprimentos constantes e abundantes. O Senhor tem sido um auxiliador seguro para outras pessoas – seu nome é El-Shadai, Deus todo-suficiente. Nossos corações têm, com frequência, experimentado a mais agradável comunhão com Ele. Por meio dele, a nossa alma encontrou o seu glorioso esposo, o Senhor Jesus. Nele, nós vivemos, nos movemos e existimos (ver Atos 17.28). 
     Permaneçamos em comunhão íntima com Ele. Glorioso Senhor, constrange-nos a jamais Te deixarmos e a habitarmos para sempre bem perto do poço do Deus vivo. (Charles H. Spurgeon)

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Cristo: um presente de Deus à sua Igreja - 10/02/2019

     Sermão do Pr. Edson Rosendo, no domingo dia do Senhor 10/02/2019, proferido do púlpito da Igreja Batista da Graça em Caruaru-PE e baseado em Colossenses 1:13-23.


Esboço da Pregação:
Cristo: um presente de Deus à Sua Igreja
     1) Pelo que Cristo fez
          * Ele é o Criador
          * Ele nos deu luz
          * Ele nos reconciliou com Deus
     2) Pelo que Cristo deu
          * A redenção e a remissão dos pecados, transformou-nos de malignos em inculpáveis
     3) Pelo que Cristo revelou
          * Que Ele é a imagem de Deus
          * Que Ele é o primogênito da criação
          * Que ele é eterno
          * Que ele é o Sustentador
          * Que ele é o cabeça da igreja
          * Que ele é a primícia dos que dormem
          * Que ele é Deus
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Reflexão:
Tanto sei estar humilhado como também ser honrado. (Filipenses 4.12)
     Há muitos que sabem como “estar humilhados” mas não sabem como “ser honrados”. Quando são colocados no topo de um pináculo, eles se mostram desorientados e propensos a cair. Com maior frequência, os crentes desonram sua confissão de vida cristã quando estão na prosperidade, e não na adversidade. Ser próspero é algo perigoso. 
     O crisol da adversidade é uma prova menos severa para o crente do que o cadinho purificador da prosperidade. Oh! Quanta pobreza de alma e negligência para com as coisas espirituais têm se seguido às misericórdias e generosidade de Deus! Isto não precisa acontecer; o apóstolo Paulo disse que aprendeu a viver em abundância. Quando ele tinha muito, sabia como usar o que possuía. Quando o navio estava cheio, era carregado com lastro suficiente, então, navegava com segurança. Graça abundante o capacitou a suportar a prosperidade abundante. 
     Segurar o transbordante cálice do gozo mortal com uma mão firme exige mais do que habilidade humana. No entanto, o apóstolo Paulo aprendera essa habilidade, pois declarou: “Em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome” (Filipenses 4.12). Aprender a viver em fartura é uma lição divina. 
     Muitos têm clamado por misericórdias, a fim de terem satisfeitas as concupiscências de seus corações. Abundância de pão tem causado frequentemente abundância de sangue, e isso tem produzido devassidão de espírito. Quando temos muito das providenciais misericórdias de Deus, geralmente acontece de termos pouco da graça de Deus e pouca gratidão pela generosidade que recebemos. Estamos em abundância e nos esquecemos de Deus. Satisfeitos com as coisas terrenas, nos contentamos em prosseguir sem as coisas celestiais. 
     Descanse certo de que é mais difícil aprender a ter fartura do que aprender a estar faminto, tão desesperada é a tendência da natureza humana ao orgulho e ao esquecimento de Deus. Tenha o cuidado de pedir, em suas orações, que Deus lhe ensine como viver na experiência de fartura. 
(Charles H. Spurgeon)

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Por quais motivos se deve orar pela igreja? 03/02-2019

     Sermão proferido do púlpito da Igreja Batista da Graça em Caruaru, pelo Pr. Edson Rosendo, no domingo, Dia do Senhor, 03/02/2019, baseado em Colossenses 1:9-12 e com a seguinte divisão:

     1) Para que ela conheça a vontade de Deus (v.9)
          * De modo pleno
          * Com sabedoria espiritual
          * Com entendimento espiritual
     2) Para que ela viva para o seu inteiro agrado (v.10-12)
          * Frutificando
          * Crescendo
          * Fortalecendo-se
          * Perseverando com paciência
          * Agradecendo

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Reflexão:
Todos nós temos recebido da sua plenitude. (João 1.16)
     Como criaturas de Deus, todos somos devedores a Ele. Devemos-Lhe obediência de toda nossa alma e de todas as nossas forças. Tendo desobedecido os mandamentos dele, conforme todos o fazemos, somos devedores à sua justiça. Devemos a Deus muito mais do que somos capazes de pagar.
      Porém, o crente nada deve à justiça de Deus, porque Cristo pagou a dívida que seu povo tinha para com ela. Por essa razão, o crente deve amá-Lo cada vez mais. Sou devedor à graça de Deus e à misericórdia perdoadora, mas não sou devedor à justiça dele, visto que Ele nunca me acusará de uma dívida que já foi paga. 
     Cristo disse: “Está consumado!” (João 19.30). Por meio destas palavras, Ele estava afirmando que toda a dívida de seu povo foi removida do seu livro de recordação. Cristo satisfez completamente a justiça de Deus. A conta está liquidada. O escrito de dívida foi pregado na cruz, o recibo foi dado, e não somos mais devedores à justiça de Deus. 
     Mas, assim, por não devermos mais à justiça de nosso Senhor, nos tornamos dez vezes mais devedores do que nos tornaríamos em quaisquer outras circunstâncias. 
     Crente, pense por um momento. Quão devedor você é para com a soberania de Deus! E muito mais você deve ao amor de Deus! Ele deu o seu próprio Filho, a fim de que morresse por você. Considere o quanto você deve à graça perdoadora de Deus. Mesmo depois de tantas afrontas, Ele o ama tão infinitamente quanto antes. Considere o que você deve ao poder de Deus. Ele o resgatou da morte e do pecado e preserva sua vida espiritual. Considere o quanto Ele já lhe preservou de cair; e como você tem conseguido prosseguir em seu caminho, mesmo tendo milhares de inimigos lhe cercando. Pense sobre o quando você deve à imutabilidade dele. Embora você tenha mudado tantas vezes, Ele nunca mudou. 
     Você está tão profundamente em débito com cada atributo de Deus quanto poderia estar. A Deus você deve tudo o que é e possui. Entregue a si mesmo como “sacrifício vivo”; isso nada mais é que o seu “culto racional” (Romanos 12.1). (Charles H. Spurgeon)