terça-feira, 30 de abril de 2019

Como gozar da liberdade que Cristo nos conquistou? 28/04/2019

Sermão proferido pelo Pr. Edson Rosendo, do púlpito da Igreja Batista da Graça em Caruaru-PE, no domingo, dia do Senhor, 28/04/2019, baseado em Colossenses 2:16-19.


Esboço da Pregação:
     Como gozar da liberdade que Cristo nos conquistou?
          1) Não se deixando prender por cardápios alimentares (v.16a);
          2) Não se deixando prender por comemorações religiosas (v.16b-17);
          3) Não se deixando prender por manipuladores de consciências (v.18-19)
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Reflexão:
Lembra-te da promessa que fizeste ao teu servo, 
na qual me tens feito esperar. 
(Salmos 119.49)
     Seja qual for a sua necessidade, você pode encontrar neste exato momento uma promessa nas Escrituras referente a ela. Você está fatigado por conta de ser áspero o seu caminho? Eis a promessa: “Faz forte ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor” (Isaías 40.29). Quando você ler essa promessa, apresente-a novamente ao grande Prometedor e peça-Lhe que cumpra as suas próprias palavras. 
     Você está procurando a Cristo e anela ter comunhão mais íntima com Ele? Esta promessa brilha como uma estrela para você: “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos” (Mateus 5.6). Apresente continuamente esta promessa ao trono da graça. Não peça nada mais; entretanto, dirija-se a Deus muitas vezes, dizendo-Lhe: “Ó Senhor, Tu o disseste; faze como tens dito”. 
     Você está aflito por causa de algum pecado ou sobrecarregado com o enorme peso de suas iniquidades? Ouça estas palavras: “Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim e dos teus pecados não me lembro” (Isaías 43.25). Em si mesmo, você não tem mérito para pedir o perdão dele, mas peça suas promessas escritas e Ele as cumprirá. 
     Está com medo de não conseguir manter-se firme até ao fim, findando reprovado mesmo após ter se imaginado um filho de Deus? Se esta é a sua condição, apresente estas palavras no trono da graça: “Porque os montes se retirarão, e os outeiros serão removidos; mas a minha misericórdia não se apartará de ti” (Isaías 54.10). 
     Se você perdeu o agradável senso da presença do Salvador e está buscando-O porque tem o coração entristecido, lembre-se: “Tornai-vos para mim, e eu me tornarei para vós outros” (Malaquias 3.7). “Por breve momento te deixei, mas com grandes misericórdias torno a acolher-te” (Isaías 54.7). Fundamente a sua fé na Palavra de Deus. 
     Não importa quais são as suas necessidades ou os seus temores, dirija-se ao seu Pai celestial e diga-Lhe: “Lembra-te da promessa que fizeste ao teu servo, na qual me tens feito esperar”. 
(Charles H. Spurgeon)

quarta-feira, 24 de abril de 2019

O Chamado de Deus à Santidade - 21/04/2019

     Sermão proferido pelo Pr. Edson Rosendo, do púlpito da Igreja Batista da Graça em Caruaru-PE, no domingo, Dia do Senhor, 21/04/2019.


Esboço da pregação:
Título: O Chamado de Deus à Santidade
Texto base: Isaías 55:6-9
     Como Deus nos chama à uma vida de santidade?
          1) Por uma vida de oração (v.6);
          2) Por uma vida de arrependimento (v.7a, 8-9);
          3) Por uma vida de conversão (v.7b).
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Reflexão: Eu sei que o meu Redentor vive. (Jó 19.25)

     O âmago da consolação de Jó estava na pequena palavra “meu” – “meu Redentor” – e no fato de que o Redentor vive. Oh! Que você se apegue ao Cristo vivo! Precisamos pertencer a Ele antes de podermos desfrutar dele. 
     Que bem o ouro me faz enquanto estiver na mina? O ouro em minha carteira é o que satisfará minhas necessidades; então poderei comprar o pão que preciso. De que serviria um Redentor que não me redime ou um Vingador que não se levanta por mim? Não se contente até que, pela fé, você possa dizer: “Sim, eu me lanço nos braços do meu Senhor vivo; Ele é meu”. 
     Pode ser que você esteja ligado a Ele por um fraco abraço. Talvez você pense que seja presunção dizer: “Ele vive como meu Redentor”. No entanto, lembre-se de que, se tiver fé como um grão de mostarda, esta pequena fé lhe dará o direito de fazer tal declaração. Entretanto, neste versículo, existe outra palavra que expressa a imensa confiança de Jó – “Eu sei”. Dizer: “Eu espero”, “eu creio” é fácil; e, no rebanho de Cristo, existem milhares de crentes que raramente vão além dessas afirmações. Todavia, para obter a essência da consolação, você precisa dizer: “Eu sei”. As palavras “se” e “mas” são os assassinos da paz e da consolação do crente. As dúvidas são elementos sombrios em épocas de aflição. Como vespas, elas picam a alma. Se eu tenho qualquer suspeita de que Cristo não é meu, então, existe o vinagre misturado com o fel da morte. Contudo, se estou certo de que Jesus vive para mim, as trevas deixam de ser trevas; até a noite torna-se luz ao meu redor. 
     Com certeza, se Jó, nas eras anteriores à vinda e ao advento do Senhor, pôde afirmar: “Eu sei”, não podemos falar com menor convicção. Não permita Deus que nossa confiança seja presunção. Que nossas evidências sejam retas, a fim de que não construamos em esperança infundada. Depois, não estejamos satisfeitos com o mero alicerce, pois é dos quartos do segundo piso que temos a visão mais ampla. Um Redentor vivo, genuinamente meu, é um gozo indescritível. (Charles H. Spurgeon)

sexta-feira, 19 de abril de 2019

Por Que Devemos Olhar Exclusivamente Para Cristo? - 14/04/2019

     Sermão do Pr. Edson Rosendo, proferido do púlpito da Igreja Batista da Graça em Caruaru, no domingo, Dia do Senhor, 14/04/2019, baseado em Colossenses 2:8-15.


Esboço da Pregação:
   Tema: Por Que Devemos Olhar Exclusivamente para Cristo?
     1) Porque há inimigos querendo nos confundir (v.8);
     2) Porque somente ele é competente (v.9, 10b, 15);

     3) Porque somente Jesus nos traz benefícios eternos (v.10a, 11-14)
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Reflexão:


Todos os que me vêem zombam de mim;
afrouxam os lábios e meneiam a cabeça. (Salmos 22.7)

     A zombaria foi um dos grandes ingredientes na aflição de nosso Senhor. Judas Iscariotes zombou dele no jardim. Os principais sacerdotes e escribas riram do Senhor Jesus, menosprezando-O. Herodes desdenhou do Senhor Jesus. Os servos e os soldados escarneceram do Senhor Jesus e O insultaram brutalmente. Pilatos e seus guardas ridicularizaram a realeza do Senhor Jesus. 
     Na cruz, todo tipo de pilhéria injuriosa e insultos horríveis foram lançados em Jesus. O ridículo é sempre algo difícil de suportar. Entretanto, quando estamos em intensa aflição, o ridículo é tão insensível e cruel, que fere o mais profundo de nosso ser. Imagine o Salvador crucificado, sofrendo uma agonia muito superior ao que algum mortal poderia imaginar; depois, visualize aquela multidão heterogênea, todos meneando a cabeça ou propelindo os lábios em amargo desprezo daquela vítima sofredora! Com certeza, deveria haver no Crucificado muito mais do que aquelas pessoas imaginavam; pois, se assim não fora, aquela grande e variegada multidão não O teria honrado com tal menosprezo. Não foi realmente perversa a confissão daquela multidão que, no exato momento de seu maior triunfo aparente, apesar de tudo, não pôde fazer nada mais do que zombar da vitoriosa bondade que reinava na cruz? 
     Ó Jesus, rejeitado e desprezado pelos homens (ver Isaías 53.3), como podias morrer por homens que Te trataram de modo tão cruel? Tu tens maravilhoso e divino amor além de qualquer medida. Assim como eles, havemos Te desprezado, nos dias de nossa obstinação; e, mesmo depois do novo nascimento, temos dado ao mundo um lugar elevado em nosso coração. Apesar disso, Tu foste crucificado para curar nossas feridas e morreste para nos dar vida. 
     Oh, se pudéssemos Te colocar num alto e glorioso trono dentro do coração de todos os homens! Espalharíamos os teus louvores pela terra e mar até que universalmente, os homens te adorassem, como uma vez, unanimemente Te rejeitaram. (Charles H. Spurgeon)

quarta-feira, 17 de abril de 2019

Construindo a Vida com Cristo - 07/04/2019

     Sermão do Pr. Edson Rosendo, proferido do púlpito da Igreja Batista da Graça em Caruru-PE, no domingo, Dia do Senhor, 07/04/2019; baseado em Colossenses 2:6-7.


Esboço:
     Como crentes, como devemos construir o nosso edifício?
          1) Construindo a sua fundação em Cristo (v.7a);
          2) Construindo a sua elevação em Cristo (v.7b);
          3) Construindo o seu acabamento em Cristo (v.7c);
          4) Construindo o seu telhado em Cristo (v.7d)
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Ó homens, até quando tornareis a minha glória 
em vexame…? (Salmos 4.2)
     Que honras o povo de Israel, em cegueira, tributou ao seu Rei tão esperado?
     1) Eles Lhe ofereceram uma procissão de honra, da qual tomaram parte oficiais romanos, sacerdotes judeus, homens e mulheres, enquanto Ele mesmo carregava a sua cruz. Este é o triunfo que o mundo oferece Àquele que veio para vencer os inimigos imediatos do homem. Gritos de menosprezo foram as únicas aclamações que Ele recebeu; e escárnios agressivos foram os seus únicos louvores. 
     2) Eles O presentearam com o vinho de honra. Em vez de Lhe darem o cálice de ouro do vinho generoso, Lhe ofereceram o entorpecente gole mortal de um criminoso, mas Ele o recusou porque preservaria ileso o paladar por meio do qual provaria a morte. Após o Senhor Jesus haver clamado: “Tenho sede” (João 19.28), eles Lhe deram vinagre misturado com fel em uma esponja, que, fixada em um caniço de hissopo, fizeram chegar-Lhe à boca. Oh! Que detestável hospitalidade manifestada para com o Filho do Rei. 
     3) Eles Lhe deram uma guarda de honra, que demonstrou sua estima por Ele lançando sortes sobre as suas vestes, das quais se havia apoderado como sua recompensa. Tais eram os guarda-costas do adorado do céu – um quarteto de jogadores brutais. 
     4) Um trono de honra foi encontrado para Ele na cruz sangrenta. Na verdade, a cruz era a completa expressão dos sentimentos do mundo para com o Senhor Jesus. Eles pareciam dizer: “Filho de Deus, esta é a maneira segundo a qual o próprio Deus deveria ser tratado, se pudéssemos tocá-Lo”.
     5) O título de honra era apenas nominal – “Rei dos Judeus”. No entanto, a nação judia, em cegueira, repudiou francamente aquele título e chamou o Senhor Jesus de “Rei dos Ladrões”, preferindo a Barrabás e colocando-o no lugar de maior vergonha, entre dois ladrões. Deste modo, a glória do Senhor Jesus foi transformada em vergonha pelos filhos dos homens, mas esta glória ainda alegrará os olhos dos santos e dos anjos, para sempre. 
(Charles H. Spurgeon)