terça-feira, 31 de julho de 2018

Um modelo de igreja a ser seguido - 22/07/2018

     Sermão proferido pelo Pr. Edson Rosendom no domingo, Dia do Senhor 22/07/2018, do púlpito da Igreja Batista da Graça em Caruaru-PE.


Esboço da Pregação:
Tema:Um Modelo de Igreja a Ser Seguido
Texto base: Filipenses 1:1-11

Divisão do Sermão:
     1) Ela é uma igreja amada
          * Recordar-se dela, é motivo de gratidão, v.3,8;
          * Orar por ela, é motivo de alegria, v.4, 9;
          * Ver o seu progresso era motivo de certeza, v.6.

     2) Ela é uma igreja operosa
          * Ela não deixa de cooperar em tempo algum, v.5,7;
          * Ela marcha célere na santidade, v.10;
          * Suas obras glorificam a Deus, v.11.
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REFLEXÃO:
Eu sou o vosso esposo. (Jeremias 3.14)
     O Senhor Jesus Cristo está unido ao seu povo em casamento. Em amor, Ele desposou sua igreja como uma virgem pura, antes mesmo que ela caísse sob o jugo de servidão. Repleto de afeições intensas, Ele trabalhou arduamente pela igreja, assim como Jacó trabalhou por Raquel, até que todo o dinheiro da aquisição fosse pago. 
     Agora, depois de procurá-la por intermédio do Espírito Santo e trazê-la a conhecê-Lo e amá-Lo, Ele espera por aquela hora preciosa em que a bem-aventurança mútua se consumará na ceia das bodas do Cordeiro. 
     O Noivo glorioso ainda não apresentou sua noiva, perfeita e completa, ante a Majestade do céu. Ela ainda não entrou, realmente, no gozo de seus privilégios como esposa dEle e rainha. A noiva ainda é um viajante em um mundo de aflição, um habitante nas tendas de Quedar (ver Salmos 120.5).
     No entanto, ela é, agora mesmo, a noiva, a esposa de Jesus, amada por Ele, preciosa aos olhos dEle, escrita nas mãos dEle e unida à sua Pessoa. Na terra, o Senhor Jesus realiza para a igreja todos os deveres amáveis de Esposo. Faz provisões abundantes para as necessidades dela, paga todas as dívidas dela, permite que ela utilize o nome dEle e compartilhe de toda a riqueza dEle. 
     O Senhor Jesus não se comportará de modo diferente para com a igreja. Ele nunca falará a palavra “divórcio”, visto que “odeia o repúdio” (Malaquias 2.16). A morte pode romper o laço de união conjugal entre os mais amorosos viventes, contudo, não pode destruir os laços deste casamento imortal. 
     No céu, não haverá casamentos; os seus habitantes serão como os anjos de Deus. Apesar disso, existe uma exceção admirável a esta regra, pois no céu, Cristo e sua igreja celebrarão bodas jubilosas. Por ser mais durável esta afinidade, é mais íntima que casamentos terrenos. 
     Embora o amor de um esposo possa ser tão puro e forte, não passa de uma pintura desbotada da chama que arde no coração de Jesus. Sobrepuja toda união humana este apego místico com a igreja, pela qual Cristo deixou seu Pai, e com quem se tornou uma só carne. 
(C. H. Spurgeon)

Os Perigos Eternos da Avareza - 01/07/2018

      Sermão proferido pelo Pr. Edson Rosendo, no domingo dia do Senhor 01/07/2017, do púlpito da Igreja Batista da Graça em Caruaru.


Esboço da Pregação:
Tema: Os Perigos Eternos da Avareza
Texto base: Lucas 16:14-17

Divisão:
     1) Ela conduz o avaro a desprezar a Palavra de Deus (v.14);
     2) Ela engana o avaro com outro modo de justificação (v.15a);
     3) Ela mantém o avaro debaixo da abominação de Deus (v.15b);
     4) Ela condena o avaro pela própria lei que ele diz cumprir (v.16-17).
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REFLEXÃO: No verão e no inverno, sucederá isto. (Zacarias 14.8)
     As torrentes de água viva que fluem de Jerusalém não se esgotam pelo calor ressecante do verão, assim como não se congelam pelos ventos frios do inverno rigoroso. 
     Ó minha alma, regozija-te porque foste poupada para testemunhar a fidelidade do Senhor. As estações mudam, e tu também mudas, mas o teu Senhor permanece o mesmo. 
     As torrentes do amor de Cristo são tão profundas, tão largas e tão abundantes como sempre o foram. 
     O calor da inquietação dos negócios e das provações ardentes me fazem sentir necessidade das refrescantes influências do rio da graça de Cristo. Eu devo ir de uma vez e beber o quanto puder da fonte inexaurível, pois no verão e no inverno ela jorra seu rio. 
     As nascentes mais altas nunca são escassas e, bendito seja o nome do Senhor, as nascentes mais baixas também não falham. 
     Elias encontrou Querite seca, mas Jeová ainda era o mesmo Deus da providência. Jó disse que seus irmãos eram semelhantes a ribeiros enganosos, porém ele descobriu que seu Deus era um rio transbordante de consolação. O Nilo é a grande confiança do Egito, mas as suas inundações são variáveis. 
     Nosso Senhor é sempre o mesmo. Ao mudar o curso do Eufrates, Ciro tomou a cidade de Babilônia. No entanto, nenhum poder, humano ou infernal, é capaz de mudar a torrente da graça divina. 
     Muitos leitos de rios antigos têm sido encontrados secos e desolados. Entretanto, as torrentes que se originam nos montes da soberania de Deus e do amor infinito estão sempre cheias, até à margem. Gerações se dissolvem, mas o curso da graça divina permanece inalterado. 
     Ó minha alma, como tu és bendita, tu que és levada para junto das águas tranquilas! Nunca vagueies em busca de outras torrentes, pois, agindo assim, ouvirás a repreensão do Senhor. “Agora, pois, que lucro terás indo ao Egito para beberes as águas do Nilo?” (Jeremias 2.18) 
(C. H. Spurgeon)