Houve um dia na história, uma
sexta-feira, em que Jesus esteve diante do sinédrio de Israel, logo cedo da
manhã, para ser julgado. Estava maniatado como se fosse um elemento periculoso
e ameaçador. Sentou-se no banco dos réus e nenhum advogado de defesa se
apresentou para ajudá-lo, reivindicando seus direitos.
Os membros do sinédrio eram em número
de setenta homens, todos especialistas no entendimento e manuseio da lei e dos
livros proféticos, sendo constituído de sacerdotes, sumos sacerdotes, escribas
e fariseus.
O juiz do tribunal e todos os demais
membros rapidamente se transformaram em promotores, passando a acusar o réu de
modo impetuoso e opressor. Estavam todos em desespero, porque tentaram
conseguir testemunhas falsas, porém nenhuma convincente o suficiente para
conseguir o aval do governo romano. Este era o único que detinha a autoridade
para executar a pena capital e, por isso, o sinédrio temia que a
"presa" escapasse de suas mãos, logo agora que seus membros conseguiram
lançar mão dela.
Questionaram, então, Jesus,
induzindo-o a produzir uma prova contra si mesmo, a fim de que tivessem com que
acusá-lo de morte. Porém, nem naquela condição de aparente humildade e fragilidade
a incredulidade prevaleceu. Antes, cumpriu rigorosamente todo o planejamento do
Pai eterno, que designou seu Filho amado para tomar sobre si a penalidade da
culpa dos pecadores, morrendo na cruz.
A incredulidade e a ignorância,
filhas da soberba e da ambição, cegaram os olhos dos entendidos da lei de
Moisés e dos escritos dos profetas, de modo que enfrentaram a Verdade em pessoa
e ainda se julgaram vencedores sobre ela. Mas não sabiam eles que a Verdade é
absoluta e nunca perde para ninguém, muito menos para a incredulidade.
A Verdade triunfou e Deus a honrou,
na cruz, mediante a qual produziu vida, a nossa vida, vida que nasce da morte.
Esse sermão foi proferido pelo
Pr. Edson Rosendo, no domingo 24/06/2012, foi baseado em Lucas 22:66-71 e foi
dividido em duas partes: A Primeira Parte do Diálogo “Se tu és o Cristo
Dize-nos” e a Segunda Parte do Diálogo: “Logo, Tu És O Filho de Deus?”.
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