quarta-feira, 24 de outubro de 2018

O Modelo dos Oficiais da Igreja de Cristo - 21/10/2018

     Sermão do Pr. Edson Rosendo, baseado em Filipenses 2:19-30, proferido do púlpito da Igreja Batista da Graça em Caruaru-PE, do domingo, Dia do Senhor, 21/10/2018.


Divisão do Sermão:
     1) O modelo do pastor
          * Ele é enviado por Deus para a igreja e presta contas dela, 19, 23-24
          * Ele é alguém de grande confiança, v.20-21
          * Ele é servo do evangelho, v.22
     2) O modelo do diácono
          * Ele coopera com o pastor e supre as necessidades dos santos, v.25
          * Ele cuida da assistência aos necessitados, v.25b, 30
          * Ele se preocupa para que a igreja não sofra, v.26-28
          * Ele é honrado pela igreja, v.29
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REFLEXÃO:
O amor de Cristo nos constrange. (2 Coríntios 5.14)
     Quanto você deve ao meu Senhor? Quanto Ele já fez por você? Perdoou os seus pecados? Ele o vestiu com um manto de justiça? Colocou os seus pés sobre a rocha? Ele tem estabelecido os seus caminhos? Preparou o céu para você? Preparou você para o céu? Escreveu o seu nome no Livro da Vida? Jesus lhe tem dado bênçãos incontáveis? 
     Ele tem acumulado para você um estoque de misericórdias, que olhos não têm visto e sobre as quais ouvidos não têm ouvido (ver 1 Coríntios 2.9)? Então, faça por Jesus alguma coisa digna do amor dele. Não dê ao Redentor que morreu uma mera oferta verbal. Como você se sentirá, quando seu Senhor vier e você tiver de confessar que não fez nada por Ele, exceto manter fechado o seu amor, tal como um poço estagnado, deixando de jorrá-lo em favor dos pobres e da obra dele? Afaste esse tipo de amor! O que os homens pensam de um amor que não se expressa em ações? Ora, eles dizem: “Melhor é a repreensão franca do que o amor encoberto” (Provérbios 27.5). Quem aceitará um amor tão fraco, que não impulsiona você a um pequeno ato de renúncia, generosidade, altruísmo ou zelo? 
     Pense em como Ele o amou a ponto de entregar-se a Si mesmo por você! Conhece o poder desse amor? Então, permita que ele seja, para a sua alma, como um vento forte e impetuoso que remove as nuvens de seu mundanismo e dissipa a névoa de seu pecado. Que as palavras: “Por amor a Cristo” sejam a língua de fogo que se acomodará sobre você. Que elas sejam o êxtase divino, a inspiração celeste para erguê-lo da terra, o Espírito Divino que o tornará ousado como o leão e esperto como a águia, no serviço de seu Senhor. 
     O amor deve outorgar asas aos pés que servem ao Senhor e forças aos braços que trabalham por Ele. Tendo os olhos fixos em Deus, com uma perseverança inabalável, resolutos a honrá-Lo com uma determinação de que não nos desviaremos, e avançando com um ardor que nunca cansará, manifestemos os constrangimentos do amor de nosso Senhor. Que Ele nos atraia ao céu. 
Charles Haddon Spurgeon

terça-feira, 16 de outubro de 2018

Marcas de um Crente que Desenvolve a Sua Salvação - 14/10/2018

     Sermão proferido pelo Pr. Edson Rosendo de Azevedo, no domingo, Dia do Senhor, 14/10/2018, do púlpito da Igreja Batista da Graça em Caruaru.


Síntese do Sermão:
Tema: Marcas de Um Crente Que Desenvolve a Sua Salvação
Texto Base: Filipenses 2:14-18
Divisão:
     1) Ele não vive a murmurar nem a contender (v.14)
     2) Ele é santo em todo o seu proceder (v.15)
     3) Ele preserva a Palavra da vida (v.16)
     4) Ele é motivo de alegria para os maduros e se alegra com eles (v.17-18)
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Reflexão:

Considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor. (Filipenses 3.8)

      O conhecimento espiritual de Cristo será um conhecimento pessoal. Não posso conhecer a Jesus por meio da familiaridade de outra pessoa com Ele. Preciso conhecê-lo eu mesmo. O conhecimento espiritual de Cristo será um conhecimento inteligente. Tenho do conhecê-Lo, não como os sonhos utópicos sobre Ele, mas como Ele se revela na Palavra de Deus. Tenho de conhecer as duas naturezas de Cristo, tanto a divina como a humana. Preciso conhecer os ofícios, os atributos, as obras, a humilhação e a exaltação de Cristo. Tenho de meditar na pessoa de Cristo, até que compreenda com todos os santos “qual é a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade” do amor dele “que excede todo entendimento” (Efésios 3.18,19). O conhecimento de Cristo será um conhecimento afetivo. 
     Na verdade, se realmente O conheço, tenho de amá-Lo. Um pouco de conhecimento de coração é melhor do que grande quantidade de conhecimento intelectual a respeito de Cristo. Nosso conhecimento de Cristo será um conhecimento que satisfaz. Quando eu conheço o Salvador, minha mente estará repleta dele. Acharei que tenho aquilo pelo que o meu espírito anelava. Jesus disse: “Eu sou o pão da vida; o que vem a mim jamais terá fome” (João 6.35). Ao mesmo tempo, será um conhecimento estimulante. Quanto mais eu conheço o meu Amado, tanto mais desejo conhecê-Lo. Quando mais alto subo, mais elevados serão os cumes que convidam meus ansiosos passos. Em conclusão, o conhecimento de Cristo será o conhecimento mais feliz. 
     Na realidade, muitas vezes este conhecimento me elevará acima de todas as provações, dúvidas e tristezas. Enquanto o desfruto, ele me fará algo mais que “o homem, nascido de mulher, [que] vive breve tempo, cheio de inquietação” (Jó 14.1). Ele espalhará sobre mim a imortalidade do Salvador eterno e me cingirá com o cinto de ouro de sua alegria eterna. Venha, minha alma, assente-se aos pés de Jesus e aprenda dele em todo este dia. (C. H. Spurgeon)

domingo, 14 de outubro de 2018

Como é a Vida de Obediência do Crente - 07/10/2018

     Sermão proferido pelo Pr. Edson Rosendo de Azevedo, do púlpito da Igreja Batista da Graça em Caruaru, no domingo, Dia do Senhor, 7 de outubro de 2018m baseado no livro de Filipenses 2:12-13.


Esboço da Pregação:
Tema: Como é a Vida de Obediência do Crente
Texto base: Filipenses 2:12-13

Divisão do sermão:
     1) A vida de obediência do crente existe em resposta à pregação; 
     2) A vida de obediência do crente é vivida em temor e tremor; 
     3) A vida de obediência do crente considera que Deus é quem a move.
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Por que fizeste mal a teu servo? (Números 11.11)

     Nosso Pai celeste nos envia problemas freqüentes para testar nossa fé. Se ela é realmente valiosa, resistirá ao teste quando a provação lhe sobrevier. O objeto dourado teme o fogo, mas o ouro não. A jóia artificial receia ser tocada pelo diamante, mas a verdadeira não teme qualquer teste. É fraca uma fé que confia em Deus somente quando os amigos são leais, o corpo está com saúde, e os negócios estão prosperando. A fé verdadeira se apega à fidelidade do Senhor, quando os amigos se vão, quando o corpo está enfermo, quando o espírito está abatido e quando a luz da presença de Deus se oculta. “[Ainda que] ele me mate, nele esperarei” (Jó 13.15 – ARC) - esta é a fé professada por uma pessoa nascida do céu. 
     O Senhor aflige seus servos para glorificar a si mesmo, pois é muitíssimo glorificado nas virtudes de seu povo, as quais são obras dele mesmo. Visto que “a tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança” (Romanos 5.3,4), o Senhor é honrado por meio destas virtudes crescentes. Jamais conheceríamos o som da harpa, se as suas cordas permanecessem intocadas; nunca beberíamos o suco da videira, se as uvas não fossem pisadas no lagar. Jamais descobriríamos o agradável perfume do cinamomo, se este não fosse prensado e batido; nunca sentiríamos o calor do fogo, se os carvões não fossem completamente consumidos. 
     O poder e a sabedoria do grande Trabalhador são descobertos por meio das aflições pelas quais Ele permite que passem os seus vasos de misericórdia. As aflições presentes tendem a intensificar as alegrias futuras. Têm de haver sombras na pintura, a fim de que a beleza da luz seja ressaltada. A paz será mais agradável depois do conflito, e o descanso será mais bem-vindo após o labor. A recordação de sofrimentos passados intensificará a bem-aventurança dos glorificados. 
     Há muitas outras respostas confortadoras para a pergunta com a qual iniciamos nossa breve meditação. Ponderemos estes pensamentos no correr do dia. (C. H. Spurgeon)

quinta-feira, 4 de outubro de 2018

A Escalada Cristã - 30/09/2018

     Sermão do Pr. Edson Rosendo de Azevedo, proferido do púlpito da Igreja Batista da Graça em Caruaru, no domingo, Dia do Senhor, 30/09/2018, baseado em Mateus 5:1-16


Tema: A Escalada Cristã:
Texto base: Mateus 5:1-16

Divisão:
     1) A infância espiritual: a cura pessoal
          * Enxergando a sua própria miséria, v.3
          * Sentindo o amargor da sua pecaminosidade, v.4
          * Quedando-se à nova vontade, v.5
          * Ansiando por imitar a Cristo, v.6
          * Lavando o próprio coração, v.8
     2) A juventude espiritual: a cura do próximo
          * Mudando o olhar com relação ao próximo, v.7
          * Reabilitando o próximo com Deus, v.9
     3) A maturidade espiritual: o sofrer por Cristo
          * Enfrentando a perseguição por viver a vida de Cristo, v.10-12
          * Testemunhando de Cristo, v.13-16
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Reflexão:
Se a lepra cobriu toda a sua carne, 
declarará limpo o que tem a mancha. 
(Levítico 13.13)

     Esta norma parece estranha, mas continha sabedoria, visto que a expulsão da enfermidade comprovava que a constituição do homem estava saudável. 
     Neste dia, seria bom para nós vermos o ensinamento característico de uma regra tão incomum. Também somos leprosos e podemos ler as leis referentes ao leproso como aplicáveis a nós mesmos. Quando um homem vê a si mesmo como um pecador totalmente perdido e arruinado, completamente coberto com a profanação do pecado; quando renuncia toda justiça própria e se declara culpado diante do Senhor, então, ele é purificado por meio do sangue de Cristo e da graça de Deus. 
     A iniquidade escondida, não reconhecida, não confessada é a verdadeira lepra; mas quando o pecado é visto e reconhecido, ele recebe o seu golpe mortal, e o Senhor contempla com olhos de misericórdia a alma afligida pelo pecado. 
     Nada é mais letal do que a justiça própria, nem mais esperançoso do que a contrição. Temos de confessar que não somos nada, exceto pecadores, pois nenhuma confissão aquém desta corresponde a toda a verdade. 
     Se o Espírito de Deus está agindo em nós, convencendo-nos de pecado, não haverá dificuldade em fazermos esse reconhecimento. Ele fluirá espontaneamente de nossos lábios. O pecado lamentado e confessado, embora grave e infame, nunca impedirá que um homem venha ao Senhor Jesus. Todo aquele que vem a Jesus, Ele não o lançará fora, de maneira alguma (ver João 6.37). Embora desonesto como o ladrão, imoral como a pecadora que ungiu os pés de Jesus, furioso como Saulo de Tarso, cruel como Manassés, ou rebelde como o filho pródigo, o grande coração de amor olhará para o homem que sente não possuir em si mesmo qualquer justiça e o declarará limpo, quando ele confiar em Jesus crucificado. 
     Ó pecador sobrecarregado de pecados e desamparado, venha a Jesus. Venha necessitado, venha culpado, venha repugnante e despido. Não é possível que você venha sujo demais; venha assim como você está. (C. H. Spurgeon)