Sermão do Pr. Edson Rosendo, no domingo dia do Senhor 10/02/2019, proferido do púlpito da Igreja Batista da Graça em Caruaru-PE e baseado em Colossenses 1:13-23.
Esboço da Pregação:
Cristo: um presente de Deus à Sua Igreja
1) Pelo que Cristo fez
* Ele é o Criador
* Ele nos deu luz
* Ele nos reconciliou com Deus
2) Pelo que Cristo deu
* A redenção e a remissão dos pecados, transformou-nos de malignos em inculpáveis
3) Pelo que Cristo revelou
* Que Ele é a imagem de Deus
* Que Ele é o primogênito da criação
* Que ele é eterno
* Que ele é o Sustentador
* Que ele é o cabeça da igreja
* Que ele é a primícia dos que dormem
* Que ele é Deus
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Reflexão:
Tanto sei estar humilhado como também ser honrado. (Filipenses 4.12)
Há muitos que sabem como “estar humilhados” mas não sabem como “ser honrados”. Quando são colocados no topo de um pináculo, eles se mostram desorientados e propensos a cair. Com maior frequência, os crentes desonram sua confissão de vida cristã quando estão na prosperidade, e não na adversidade. Ser próspero é algo perigoso.
O crisol da adversidade é uma prova menos severa para o crente do que o cadinho purificador da prosperidade. Oh! Quanta pobreza de alma e negligência para com as coisas espirituais têm se seguido às misericórdias e generosidade de Deus! Isto não precisa acontecer; o apóstolo Paulo disse que aprendeu a viver em abundância. Quando ele tinha muito, sabia como usar o que possuía. Quando o navio estava cheio, era carregado com lastro suficiente, então, navegava com segurança. Graça abundante o capacitou a suportar a prosperidade abundante.
Segurar o transbordante cálice do gozo mortal com uma mão firme exige mais do que habilidade humana. No entanto, o apóstolo Paulo aprendera essa habilidade, pois declarou: “Em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome” (Filipenses 4.12). Aprender a viver em fartura é uma lição divina.
Muitos têm clamado por misericórdias, a fim de terem satisfeitas as concupiscências de seus corações. Abundância de pão tem causado frequentemente abundância de sangue, e isso tem produzido devassidão de espírito. Quando temos muito das providenciais misericórdias de Deus, geralmente acontece de termos pouco da graça de Deus e pouca gratidão pela generosidade que recebemos. Estamos em abundância e nos esquecemos de Deus. Satisfeitos com as coisas terrenas, nos contentamos em prosseguir sem as coisas celestiais.
Descanse certo de que é mais difícil aprender a ter fartura do que aprender a estar faminto, tão desesperada é a tendência da natureza humana ao orgulho e ao esquecimento de Deus. Tenha o cuidado de pedir, em suas orações, que Deus lhe ensine como viver na experiência de fartura.
(Charles H. Spurgeon)
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