quinta-feira, 13 de outubro de 2011

O Desafio de Amar os Inimigos


Sermão do Pr. Edson Rosendo do domingo 09/10/2011, baseado em Lucas 6:27-28.
De quais maneiras devemos amar os nossos inimigos?
1 – Fazendo o Bem aos Que Nos Odeiam;
2 – Bendizendo os Que Nos Maldizem;
3 – Orando Pelos Que Nos Caluniam.
A ética cristã para com os inimigos: o amor
Um político afirmou tempos atrás: "Para os amigos, os favores da lei; para os inimigos, os rigores da lei". Essa é a ética do mundo para com os amigos, diferente da ética para com os inimigos. Essa ética, contudo, não vigora dentro do cristianismo.
A doutrina de Cristo ensina uma ética diferente, uniforme, linear para com todos, inclusive para com os inimigos, que é a aplicação do amor. Amar alguém não é gostar de alguém. Não somos ordenados a gostar das pessoas, em geral (pois nisso está implícito muitas variáveis). Gostar é manifestar afeto; amar é manifestar prática, e prática correta. Nesse ponto, a ética cristã para com o inimigo é amá-lo com a si mesmo. Isso implicar falar bem dele (bendizê-lo). Nosso inimigo tem defeitos e tem virtudes; então, como cristão, só devo falar das virtudes dele e esquecer os seus defeitos. Devo me afastar do grupo que fala dos defeitos dele; devo falar dele como se dele gostasse. Também devo orar por ele, pedir a Deus misericórdia e graça sobre sua vida, multiplicação dos anos para que viva e se arrependa. Devo também lhe fazer o bem. Se encontrar o seu jumento extraviado, tenho o dever de reconduzi-lo. Se ele cair doente, temos o dever de participar da "vaquinha" para acudi-lo. Se a casa dele estiver comprometida, temos o dever de ajudá-lo a erguê-la.
Mesmo não gostando do inimigo, eu devo amá-lo. Esta é a ética cristã. O grande fundamento para esse comportamento é que Jesus Cristo nos salvou quando éramos seus inimigos. Ele nos perdoou e nunca nos lançou em rosto as nossas ofensas contra Ele. Ele se esqueceu dos nossos pecados para sempre. Quando na terra, como homem, Ele suportou afrontas e escárnios dos inimigos. Sofreu bofetadas, empurrões, foi esmurrado. Em tudo isso, Ele não abriu sua boca. Como Cordeiro, mudo, foi sendo levado ao matadouro. Não odiou nem um dos seus inimigos.
Assim, como alcançados pela graça do Senhor e tendo nascido de novo, o cristianismo nos impõe essa ética, que é possível a todos os cristãos, por causa da graça do Senhor sobre eles.

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