Nenhuma sociedade ou homem questiona o direito de qualquer governo em criar e construir prisões, presídios, cadeias. No entanto, quando se trata do direito de Deus em ter edificado uma prisão para colocar todos os seus inimigos, todos os que não obedecem à sua Palavra, os homens se levantam com veemência e protestos sem fim. Quanta injustiça! Se os governadores humanos tem esse direito, muito mais não o teria o Soberano de todas as coisas?
Contra esse direito toda oposição se levanta, porém, apesar de tudo, a prisão que Deus construiu continua de pé e continuará pelos séculos dos séculos. Ela não é uma penitenciária, pois lá ninguém se penitencia, mas é um presídio de segurança máxima – e eterno. Uma vez entrando nele, ninguém jamais sairá. A pena é eterna porque o crime, não sendo perdoado, cabe penalidade eterna [O tempo de prisão não é capaz de satisfazer a justiça requerida por Deus]. O diretor dessa prisão é Cristo, que tem as chaves dele e lá trancafia todos os seus inimigos (Ap 1.18). Satanás, seus demônios e todos os inimigos do Senhor serão igualmente presos. Cada qual terá o seu respectivo número de prisioneiro eterno.
Quem mais alertou sobre essa prisão foi o próprio Jesus Cristo. Ele, mais do que qualquer outro, se referiu a essa prisão terrível. Os inimigos, em desespero, trataram de jogar lama no nome dessa prisão [a escritura a denomina de inferno] tentando fantasiá-la diante das pessoas, tentando dar-lhe sentido utópico, medieval, transformando-a em algo fantástico, numa quimera. Porém, a despeito de tudo isso, a verdade permanece: o inferno é real, a prisão que Deus construiu para lançar todos os seus inimigos todos os que não obedecem á sua Palavra. É um dos dois destinos que existem. Os inimigos do Senhor só se darão conta da condição terrível dessa prisão quando lá estiverem, quando se lamentarão eternamente com choro, quando sentirão ódio de Deus eternamente, com o ranger de dentes.
Fugi da ira vindoura! Temei Aquele que pode matar o corpo e lançar a alma no inferno!
Sermão do Domingo, Dia do Senhor, 29/05/2011, baseado em Lucas 16:19-31, dividido em três pontos:
1) Jesus Descreve a Vida de Dois Homens Aqui na Terra;
2) Jesus Descreve o Dia da Morte desses Dois Homens;
3) Jesus Descreve a Condição desses Homens na Eternidade.
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3) Jesus Descreve a Condição desses Homens na Eternidade.
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