Entendendo a graça de Deus
Se há uma palavra mal compreendida por esse mundo, e até mesmo pelos cristãos, é a palavra ‘graça’. A dificuldade de entender o seu significado está no fato de vivermos num mundo de obras, num mundo de feitos. Todos querem o nome na placa.
Somando-se a isso, todas as religiões fomentam esse sentimento de obras nos seus adeptos, pois ensinam que todos precisam fazer alguma coisa para merecer o favor da sua divindade, seja ela qual for. Então, a ideia que se tem de salvação é a mesma do trabalho, isto é, que o sujeito trabalha e recebe a sua recompensa pelo trabalho feito. Mas a Escritura diz que a salvação é pela graça, e diz assim: “Se é pela graça, já não é pelas obras; do contrário, a graça já não é graça”. O cristianismo é a única religião do mundo que ensina que o adepto nada faz pela sua salvação, mas a recebe de graça, e, melhor, sem merecer, e, melhor ainda, quando lhe cabe condenação.
Em algum ponto no caminho para Jerusalém, Jesus contou aos ouvintes três parábolas seguidas para ensinar a mesma lição, que a salvação é pela graça, que vem somente sobre quem se considera perdido, que aquele que se considera ‘achado’, à parte de Cristo e de sua obra, será eternamente perdido. Jesus, então, contou três parábolas com dramaticidade crescente, usando coisas, animais e seres humanos (dez dracmas, cem ovelhas, dois filhos), concluindo que “quem merece não recebe, e quem não merece, recebe”. Graça, portanto, é o favor salvador de Deus, dado onde cabe exclusivamente condenação.
Este é o Sermão do domingo 01/05/2011, baseado em Lucas 15:1-3.
Foi dividido em três pontos:
1) Dentre 100 Ovelhas, Somente Uma Foi Salva: A Perdida;
2) Das 10 Dracmas Apenas Uma Foi Achada: A Perdida;
3) Dos Dois Filhos Apenas Um Foi Achado: O Perdido;
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