domingo, 14 de outubro de 2018

Como é a Vida de Obediência do Crente - 07/10/2018

     Sermão proferido pelo Pr. Edson Rosendo de Azevedo, do púlpito da Igreja Batista da Graça em Caruaru, no domingo, Dia do Senhor, 7 de outubro de 2018m baseado no livro de Filipenses 2:12-13.


Esboço da Pregação:
Tema: Como é a Vida de Obediência do Crente
Texto base: Filipenses 2:12-13

Divisão do sermão:
     1) A vida de obediência do crente existe em resposta à pregação; 
     2) A vida de obediência do crente é vivida em temor e tremor; 
     3) A vida de obediência do crente considera que Deus é quem a move.
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Por que fizeste mal a teu servo? (Números 11.11)

     Nosso Pai celeste nos envia problemas freqüentes para testar nossa fé. Se ela é realmente valiosa, resistirá ao teste quando a provação lhe sobrevier. O objeto dourado teme o fogo, mas o ouro não. A jóia artificial receia ser tocada pelo diamante, mas a verdadeira não teme qualquer teste. É fraca uma fé que confia em Deus somente quando os amigos são leais, o corpo está com saúde, e os negócios estão prosperando. A fé verdadeira se apega à fidelidade do Senhor, quando os amigos se vão, quando o corpo está enfermo, quando o espírito está abatido e quando a luz da presença de Deus se oculta. “[Ainda que] ele me mate, nele esperarei” (Jó 13.15 – ARC) - esta é a fé professada por uma pessoa nascida do céu. 
     O Senhor aflige seus servos para glorificar a si mesmo, pois é muitíssimo glorificado nas virtudes de seu povo, as quais são obras dele mesmo. Visto que “a tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança” (Romanos 5.3,4), o Senhor é honrado por meio destas virtudes crescentes. Jamais conheceríamos o som da harpa, se as suas cordas permanecessem intocadas; nunca beberíamos o suco da videira, se as uvas não fossem pisadas no lagar. Jamais descobriríamos o agradável perfume do cinamomo, se este não fosse prensado e batido; nunca sentiríamos o calor do fogo, se os carvões não fossem completamente consumidos. 
     O poder e a sabedoria do grande Trabalhador são descobertos por meio das aflições pelas quais Ele permite que passem os seus vasos de misericórdia. As aflições presentes tendem a intensificar as alegrias futuras. Têm de haver sombras na pintura, a fim de que a beleza da luz seja ressaltada. A paz será mais agradável depois do conflito, e o descanso será mais bem-vindo após o labor. A recordação de sofrimentos passados intensificará a bem-aventurança dos glorificados. 
     Há muitas outras respostas confortadoras para a pergunta com a qual iniciamos nossa breve meditação. Ponderemos estes pensamentos no correr do dia. (C. H. Spurgeon)

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