Deus tirou os seus eleitos do mundo e os colocou na igreja, e agora manda que a igreja pregue ao mundo, para o seu inteiro bem, trazendo-lhe a luz na plenitude das trevas em que vive, com o propósito de tão somente lhe trazer salvação.
Mas as reações do mundo a essa bondade da igreja são paradoxais, pois, ao invés de manifestar profunda gratidão, o mundo odeia a igreja com todas as suas forças; E esse ódio é materializado em perseguição renhida, cruel, até às últimas consequências. Em contrapartida, a igreja recebe toda essa maldade e devolve com paciência, pregando-lhe mais e mais a santa Palavra de Deus, com compaixão, entendendo que um mundo sem Deus vive na prática de atitudes perversas, daí ter dó, sempre na expectativa de que Deus lhe conceda o arrependimento para a vida, enquanto ela prega. A igreja não se rende a essa perseguição e a esse ódio, mas antes prega ao mundo sob o risco da vida dos seus pregadores, sem qualquer amor à vida, contanto que resgate das trevas aqueles que hão de ser resgatados do mundo, mediante a sua pregação.
Essa é a relação da igreja com o mundo: receber dele o ódio e a perseguição e, em troca, dar-lhe a pregação da verdade, da luz, da vida, com paciência e compaixão.
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Sermão proferido pelo Pr. Edson Rosendo, do púlpito da Igreja Batista da Graça em Caruaru, no domingo, Dia do Senhor, 28/02/2016. Sermão da séria de pregações no livro de João 15:18-21, responde à seguinte pergunta: Quais são os sentimentos do mundo para com a Igreja?
1) São os piores;
I - Ódio (v.18);
II - Perseguição (v.20).
2) São os melhores:
I - Paciência (v.20);
II - Compaixão (v.21).
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