Mensagem proferida no domingo 14 de junho de 2010, baseada em Lucas 11:37-41.
Jesus e os fariseus
A relação de Jesus com os fariseus foi marcada por tensão do começo ao fim. Os fariseus davam crédito às tradições rabínicas, que eram interpretações da lei produzidas ao longo da história com o fim de amenizar as perfeitas exigências de Deus, dando-lhes uma conformação mais light, mais adequada ao gosto humano.
E, sabemos, qualquer alteração do preceito do Senhor não produz vida, não produz edificação, libertação, mas antes só produz falsidade, mentira, manutenção no aprisionamento e morte. Por isso que todos os diálogos de Jesus com os fariseus eram marcados por tensão, por grandes desavenças, por reações as mais absurdas.
Certa vez, depois de lhes acuar com a Verdade, um deles convidou Jesus para tomar uma refeição em sua casa, certamente com propósitos escusos. Em pleno reduto do inimigo e sendo observado por não ter realizado o demorado processo de purificação antes da refeição, Jesus respondeu ao fariseu chamando-o de hipócrita, porém, dizendo-lhe o pecado em que estava incorrendo e ainda chamando sua atenção para uma reabilitação diante de Deus. De fato, a falsidade, a hipocrisia é um câncer dentro da igreja do Senhor e todos os sãos devem trabalhar em conjunto para debelar tal praga, sob pena de grandes prejuízos para a edificação do Corpo. As crianças, filhos de pais hipócritas, certamente irão crescer nesse clima, vendo os pais falarem uma coisa e fazerem outra. Tais crianças são sérias candidatas a engrossar as fileiras dos futuros hipócritas, que conseguem enganar a igreja por um bom tempo até que sejam descobertos, corrigidos ou banidos. Imitemos Jesus e procuremos corrigir a falsidade no seio da igreja.
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