sábado, 23 de junho de 2012

A Oração de Jesus

      Foi no Jardim das Oliveiras onde Jesus fez sua memorável oração ao Pai, na qual ele pede que o Pai lhe glorifique e que ele glorifi-que ao Pai. 
      Ele afirmou que tinha poder para salvar todos os homens, mas só salvaria aqueles que o Pai lhe deu. Afirmou que revelou o Pai aos seus discípulos, entregando-lhes as suas palavras, e que, por isso, ora por eles, protegendo-os, exceto Judas Iscariotes, para se cumprir o que havia sido determinado pelo Pai. 
      Disse ainda que santifica os seus discípulos na verdade porque a Palavra do Pai é a verdade. Assim, na condição de santificados, eles seriam enviados ao mundo. Por isso Jesus pede ao Pai que una os discípulos, concedendo-lhes paz, protegendo-os, não os tirando do mundo, mas livrando-os do mal. 
      Jesus ainda pediu ao Pai que santificasse cada um dos seus discípulos para que muitos viessem a crer pela pregação que profeririam. Jesus pediu que, quando os ouvintes fossem chamados pela pregação deles, o Pai, então, unificasse a igreja, que seria formada pela reunião desses novos crentes, a fim de que a novel igreja honrasse o Filho de Deus, o Salvador, e assim, que a igreja demonstrasse o seu amor para com os demais homens, amando-os em Cristo. A igreja, assim, deveria desfrutar e gozar desse amor de Deus, aqui e muito mais na eternidade, quando Jesus pede que a igreja desfrute da glória de Cristo nos céus, para todo o sempre. 
      Essa foi a oração de Jesus proferida na iminência de ser preso, julgado, condenado e crucificado. Em cada etapa, ele manifesta uma só preocupação: com seus discípulos, qual mãe que quer proteger seus filhotes, livrando-os de todos os predadores. Preocupação não apenas com os seus discípulos, mas com todos os crentes, de todas as eras. Essa é a razão pela qual somos tão protegidos, tão amados, tão conduzidos pelas veredas da justiça. 
      Deus atendeu à oração de seu Filho amado, e esses efeitos perduram até hoje – na verdade, até o fim do mundo.
      Esse sermão foi proferido pelo Diácono Ezequias Farias, no dia 27/05/2012 e foi baseadi no capítulo 17 do livro do Apóstolo João.

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