Um
lembrete sobre a morte
O homem natural, do jeito que está: caído,
morto em seus delitos e pecados, não serve para ser um cristão. O cristianismo
não é uma reforma no velho homem, mas a construção de um novo homem. O velho
homem para nada serve. O velho edifício precisa ser derrubado e um novo
edifício, construído não por mãos humanas, precisa ser erguido.
O evangelho de Cristo traz a proposta
da vida e da morte, então. Para o velho homem, morte. Vida somente para o novo
homem que surge, produzido pelo Espírito de Deus. O antigo homem, com a vontade
viciada, corrompida em todas as áreas, amava o pecado e suas concupiscências.
Nada havia nele que pudesse se mover na direção de Deus. Pelo contrário, tudo
nele conspirava a favor da morte e da desobediência à vontade do Senhor. Nada,
nenhuma inclinação para Deus, nenhuma volição para Deus, nenhuma simpatia por
Deus, nenhuma disposição de obedecer a Deus. Por isso que o evangelho exige a
morte desse homem em caráter inegociável. Não é possível permanecer vivo para o
homem antigo e ser um cristão.
As demais religiões do mundo
acreditam no homem, põem a fé no homem, por isso apelam ao homem, convocando-o
a se mover em direção a Deus. As religiões do mundo acreditam no homem a ponto
de incentivá-lo à vida, enquanto o evangelho o incentiva à morte, lembrando-lhe
que deve morrer, porque, se não morrer, nunca há de ressurgir para uma novidade
de vida. E Aquele que exige a morte é o próprio Cristo. Ele convoca os homens a
morrerem com Ele, a fim de que possam ressuscitar com Ele.
Dessa forma, ninguém pode viver sua
própria vida, do seu jeito, da sua maneira e ser considerado um cristão. O
cristão vive a vida de Deus. "Não mais eu, mas Cristo vive em mim".
Esse sermão foi proferido pelo Pr.
Edson Rosendo, no domingo, Dia do Senhor, 20 de maio de 2012. Foi baseado no
Livro de Romanos 6:1-4 e foi dividido em dois pontos: 1) A Santidade é
Obrigatória Porque Você Morreu Com Cristo e 2) A Santidade é Obrigatória Porque
Você Ressuscitou Com Cristo.
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