sábado, 29 de dezembro de 2018

Por Que a Santidade é Obrigatória - 23/12/2018

     Sermão proferido pelo Pr. Edson Rosendo, no domingo, Dia do Senhor, 23 de dezembro de 2018, do púlpito da Igreja Batista da Graça em Caruaru-PE, foi baseado no texto encontrado no livro de Romanos 6:1-14.


Esboço da Pregação:
Tema: Por Que a Santidade é Obrigatória
Texto base: Romanos 6: 1-14

     1) Porque morremos com Cristo
          * O crente não permanece no pecado
          * O crente morreu para o pecado
          * O crente morreu com Cristo

     2) Porque ressuscitamos com Cristo
          * O crente não permanece na morte, ele ressuscita com Cristo
          * O crente ressuscita para viver uma nova vida

Reflexão:
     Amigo, senta-te mais para cima. (Lucas 14.10)

     Quando a vida da graça começa na alma, nós realmente nos aproximamos de Deus, mas o fazemos com temor e tremor. A alma, consciente de sua culpa e, por causa disso, humilhada, se encontra em admiração por causa da solenidade de sua posição. Sente-se prostrada ao chão por um senso da grandeza de Jeová, em cuja presença ela permanece. Com timidez não fingida, ela toma o lugar mais baixo. 
     No entanto, à medida que o crente cresce na graça, o seu temor perde todo o seu terror. Ele nunca esquecerá a solenidade de sua posição e jamais perderá a reverência santa que envolve um homem cheio da graça, quando ele está na presença de um Deus que pode criar ou destruir. Tal reverência se torna um temor santo e deixa de ser um pavor ofuscante. 
     O crente é chamado mais para cima, para ter maior acesso a Deus em Cristo Jesus. Portanto, o homem de Deus, andando em meio aos esplendores da Deidade e velando a sua face como o glorioso querubim com aqueles pares de asas – o sangue e a justiça de Jesus Cristo – se aproximará do trono celestial com reverência, prostrado em espírito. Contemplando ali um Deus de amor, bondade e misericórdia, o crente entenderá o caráter de Deus, melhor do que sua absoluta divindade. O crente verá em Deus a sua bondade, em vez de fixar-se em sua grandeza; verá mais de seu amor ao invés de sua majestade. Então, a alma, curvando-se, ainda tão humildemente quanto antes, desfrutará uma liberdade de intercessão mais sagrada. Prostrada diante da glória do Deus infinito, a alma será sustentada por urna revigorante consciência de estar na presença da infinita misericórdia e do amor infinito e pela compreensão de sua aceitação no Amado. 
     Assim, o crente é chamado mais para cima e capacitado a exercer o privilégio de regozijar-se em Deus e de dizer, achegando-se mais e mais a Ele, com santa confiança: “Aba, Pai!” Assim devemos ir, de força em força, e crescer na graça diariamente, Até que em tua imagem transformados, vejamos tua face, finalmente. (Charles H. Spurgeon)




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