Todas as
vezes que o nosso amor por Deus está referido nas Escrituras é sempre em
consonância com a obediência à sua lei. As declarações de amor que são feitas a
Deus, porém, desconectadas com um compromisso de obediência, não passam de
poesias de fumaça, vapores que são produzidos e logo se dissipam.
Quando a
lei foi resumida em apenas dois mandamentos, o primeiro se refere exatamente ao
cumprimento dos quatro primeiros mandamentos, que são aqueles que representam o
nosso relacionamento vertical, os chamados mandamentos do culto, tanto o culto
público, como o culto continuado, que todos somos devedores.
Significa
que nenhum idólatra, ou profano do nome do Senhor, ou ainda o transgressor do
quarto mandamento, nenhum destes pode amar o Senhor, mesmo estando integrado a
uma igreja cristã. E quando não se obedece aos mandamentos da obrigação com
Deus, também não se obedece aos mandamentos da relação com o próximo e, quando
se tenta obedecê-los, tudo não passa de hipocrisia e falsidade.
Por outro
lado, não se consegue obedecer aos mandamentos para com Deus e, ao mesmo tempo,
descumprir os mandamentos para com o próximo, pois se não amamos ao próximo a
quem vemos, como conseguiremos amar a Deus, a quem não vemos? Sabemos que a
obediência de Jesus Cristo foi perfeita, e somente a dele.
Porém, isso
não deve nos desencorajar a viver a mesma vida, antes ela nos encoraja a
vivermos numa busca constante pela perfeição, não que sejamos salvos por essa
perfeição pessoal, mas o tanto da nossa obediência à lei vai exibir o tanto que
amamos o nosso Deus e Pai.
Essas são
as bases do Sermão proferido pelo Pr. Edson Rosendo de Azevedo, no domingo, Dia
do Senhor, 18/08/2013. Ele foi baseado em Deuteronômio 11:1-7 e foi dividido em três pontos:
Devemos
Amar o Senhor por Causa da Sua Grandeza;
Devemos
Amar o Senhor por Causa da Sua Poderosa Mão;
Devemos Amar
o Senhor Por Causa do Seu Braço Estendido.
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