Jesus ressuscitado na vida dos crentes
Jesus encarnou, esteve entre os homens, ensinando,
pregando, curando, viajando, realizando prodígios, salvando. Ele era visto pelo
povo, escutado, tocado, apalpado. As pessoas falavam com Ele, questionavam-no,
ouviam suas respostas. Jesus foi alguém que foi visto; foi um homem que esteve
entre os homens – e o Verbo se fez carne. Por isso, todo aquele que
afirma que Jesus não veio em carne não é de Deus, mas é o espírito do
anticristo. Porém, Jesus morreu e ao terceiro dia ressuscitou. Depois de
ressuscitado, o mundo não mais veria Jesus, mas apenas os crentes.
Nenhum incrédulo viu Jesus ressuscitado, mas somente
os crentes viram Jesus ressurreto. A oportunidade do mundo de ver Jesus foi até
a sua morte; depois, não mais. Não mais? Jesus continua sendo mostrado ao
mundo, aos homens, e Ele faz questão disso. Só que Ele se mostra ao mundo
incrédulo somente pela vida dos seus filhos, pela vida do cristão. O mundo
agora vê as boas obras do cristão e dá glória ao Deus eterno. Por isso que o
cristão tem a imensa responsabilidade de mostrar Jesus ao mundo mediante as
suas obras – para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem ao vosso Pai
que está nos céus.
A doutrina dos apóstolos afirma que os crentes foram
predestinados para serem conformes a imagem de Jesus Cristo, a fim de que Ele
seja o primogênito entre muitos irmãos. Não há propósito mais diferenciado, nem
propósito tão ímpar da parte de Deus para o cristão: o de exibir Cristo
ressurreto ao mundo mediante o seu viver. Nas suas ações e, principalmente, nas
suas reações, o cristão mostra Jesus Cristo e esse ressuscitado.
Quanta responsabilidade! Mas também quanto privilégio!
Por isso, o Espírito de Deus é aquele que habilita o crente a ser essa pessoa,
e Ele comunica a sua graça que capacita, a fim de que o cristão cumpra com seu
papel reluzindo a sua luz em meio a um mundo que vive na mais densa treva da
perdição. Por tudo isso, cumpre-nos sondar nosso coração e nos empenharmos para
que isso seja um fato bem palpável na vida de cada família da igreja.
Esse sermão foi proferido no dia 30 de setembro de 2012, do púlpito da Igreja Batista Reformada em Caruaru, pelo Pr. Edson Rosendo de Azevêdo. Foi baseado no livro de Lucas 24:1-12.
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