Jesus ordenou aos crentes que tivessem vida intensa de oração, porque os últimos dias seriam caracterizados por batalhas intensas e renhidas dos cristãos contra o reino das trevas. Os apóstolos também, discorrendo sobre os ensinos do Senhor, alertaram os crentes para que vivessem em oração sempre. Paulo disse aos crentes que orassem sem cessar, reproduzindo tudo quanto Jesus ensinou a respeito desse extraordinário instrumento de comunicação com Deus.
Jesus, então, falou de quantidade de oração. Porém, não apenas isso, mas Ele também falou da qualidade da oração. A multiplicação de orações pode ser uma coisa boa, porém, pode ser uma coisa ruim, enfadonha para Deus, ineficaz, sem nenhum valor. Por diversas vezes, Deus alertou que o povo não multiplicasse as orações, porque Ele estava enfadado delas.
Isso chama a nossa atenção para que nos ocupemos também sobre a qualidade da nossa oração. Jesus deixou claro que a oração não pode ser feita por um coração orgulhoso, por alguém que se considera melhor do que o próximo, por alguém que fica enumerando suas boas obras, seu currículo, suas façanhas dentro do reino de Deus. Essas coisas soam péssimo aos ouvidos do Senhor. Nenhum cristão pode se valer de glórias pessoais quando estiver orando. Pelo contrário, Deus aprecia a oração revestida de um coração humilde, uma oração que não enumera currículo, que não cita obras meritórias, uma oração em que a pessoa se considera a pior das pecadoras, uma oração com profundo senso de arrependimento, um grande sentimento de demérito, uma oração de alguém revestido de fraquezas e nenhuma força.
A Escritura ensina que Deus está perto de quem tem o coração quebrantado e salva os de espírito humilde. Isso deve nos impulsionar para que multipliquemos orações com qualidade. Não basta somente quantidade, mas também qualidade. É preciso orar muito e correto. Essa é a instrução de Jesus para seu povo.
Sermão do dia 10/07/2011, proferido do púlpito da Igreja Batista Reformada em Caruaru, pelo Pr. Edson Rosendo, seguindo a série de pregações sobre o Livro de Lucas, baseou sua mensagem no capítulo 18:9-14. A divisão do sermão ficou assim:
1) Evitando a Oração Reprovada;
2) Adotando a Oração Aprovada.
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