segunda-feira, 2 de abril de 2018

Os Sinais de Um Crente Cheio do Espírito Santo - 1ª Parte - 01/04/2018

     Sermão proferido pelo Pr. Edson Rosendo de Azevedo, no domingo, Dia do Senhor 01/04/2018, do púlpito da Igreja Batista da Graça em Caruaru-PE, baseado em Efésios 5:18-20.

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Esboço da Pregação:
Tema: Os sinais de um crente cheio do Espírito Santo
Texto base: Efésios 5.18-20
Divisão do Sermão:
1) Ele é sóbrio (v.18);
2) Ele louva a Deus com os Salmos (v.19);
3) Ele é agradecido (v.20).

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Reflexão:
Beija-me com os beijos de tua boca. (Cantares 1.2)
     Por muitos dias temos habitado na paixão do Senhor, e por algum tempo, futuramente, nos demoraremos lá. 
     No começo de um novo mês, procuremos ter, em relação a nosso Senhor, os mesmos desejos que ardiam no coração da esposa eleita. Observe como ela se move imediatamente em direção a Ele. Não há palavras introdutórias; Ela nem mesmo menciona o nome dEle. De uma vez ela já discorre sobre o âmago da questão, pois fala dele como o único “ele” no mundo para ela. Quão ousado é o amor dela!
      Foi imensa a condescendência que permitiu a irmã de Lázaro ungir com nardo os pés do Senhor. Foi o amor abundante que permitiu a gentil Maria assentar-se aos pés do Senhor e aprender dEle. Mas aqui, o amor, o forte e fervoroso amor aspira maiores provas de estima e mais íntimos sinais de companheirismo. 
     Ester tremeu na presença do rei Assuero, mas a esposa, com regozijo e liberdade de amor perfeito, não conhece qualquer temor. Se temos recebido o mesmo Espírito de liberdade, podemos fazer esta mesma petição. 
     Por beijos, pretendemos nos referir às diversas manifestações de afeição pelas quais o crente passa a desfrutar do amor de Jesus. Do beijo da reconciliação, começamos a desfrutar na conversão e ele era doce como o mel que pinga do favo. O beijo da aceitação ainda arde em nossa face, pois sabemos que Ele, por meio de sua graça abundante, aceitou-nos juntamente com as nossas realizações. O beijo da comunhão, nós o desejamos todos os dias, até que ele se tome o beijo da recepção, que remove a alma da terra. E o beijo da consumação enche a alma com o gozo do céu. 
     A fé é o caminho do peregrino, mas a comunhão é a fonte da qual ele bebe incessantemente. 
     Ó, amante de nossa alma, não seja para nós um estranho; permita que os lábios da tua bênção encontrem os lábios de nossos pedidos. Permita que os lábios de tua plenitude toquem os lábios de nossa necessidade e, imediatamente, sentiremos o efeito de cura de teu beijo. (C. H. Spurgeon)

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