quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Fiel a Deus Mesmo em um Ambiente Corrupto


Em um ambiente adverso, a primeira coisa a ser exigida do crente é o comprometimento da sua fidelidade a Deus. E é justamente nesse ambiente que a igreja está vivendo nos dias atuais.
A multiplicação da iniquidade tem atingido níveis insuportáveis, e parece que os cristãos não estão se municiando adequadamente para enfrentar as situações diárias de tentação.
A pressão do modernismo, da globalização, da unificação deixa as pessoas cada vez mais obrigadas a aderir ao status quo ditado pelo mundo caído, inclusive os crentes. Por isso que é necessário muita consciência cristã para fazer face a essa avalanche de mundanismo
A Escritura nos dá conta de crentes que viveram em condições adversas mantendo a sua fidelidade a Deus. Eram irmãos nossos que não abriam mão para pecados, mesmo os menores, e por isso se tornavam capazes para vencer grandes tentações. Eles eram fiéis no pouco, então se tornavam também fiéis no muito. Deus os recompensava maravilhosamente, pois os enxergava como crentes que não tomavam a graça de Deus em vão, mas aproveitavam cada lampejo de luz para se atirarem ao conhecimento do Senhor. Eram crentes em nada comparáveis com os crentes relaxados dos nossos dias, e com a desvantagem de viverem nas sombras da revelação de Deus.
Hoje, na plenitude da revelação, com melhores condições, melhores promessas, na plenitude da luz, não vemos os tais crentes fiéis serem multiplicados, tudo por causa de um desprezo voluntário pela graça do Senhor, e de um relaxamento contumaz pela cultura espiritual [leitura bíblica, oração e culto]. A nossa geração tem sido composta de crentes que mentem e que falseiam a balança, que enganam com conversas, com cheques sem fundos, com dívidas infindáveis na praça. Facilmente foram tragados pelo ambiente adverso e mundano dos nossos dias. Tiveram medo de perder, de sofrer prejuízos e, por isso, aderiram ao modo ímpio de agir, ao modo globalizado de transgredir a lei do Senhor. Mas, em meio a esses, ainda restam aqueles que se mantêm fiéis a Deus mesmo estando num ambiente adverso.
Este sermão é baseado na história do Adolescente Daniel e de sua fidelidade. Foi baseado no capítulo primeiro do livro de Daniel e foi dividido em dois pontos:
1) Daniel manteve sua fidelidade;
2) Deus recompensa Daniel por conta de sua fidelidade.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Deus Destrói os Valores do Homem

Destruindo Valores
      Os caminhos e os pensamentos do Senhor são diferentes dos caminhos e pensamentos dos homens. No entanto, quando alguém nasce de novo, passa pelo processo onde o caráter de Cristo é formado nele. O apóstolo disse aos irmãos da igreja em Corinto: "Nós, porém, temos a mente de Cristo".
      Após o novo nascimento, o evangelho tem todo um trabalho de moldar o homem à semelhança do Criador, num processo de reabilitação da glória de Deus no homem. Nessa caminhada, Deus começa a desfazer os valores do homem, trazendo-lhe novos valores para avaliação e aceitação.
      À medida que o tempo avança, o crente passa a enxergar as coisas na visão de Deus, passa a planejar e a executar as coisas da vida segundo a visão do Senhor. A sua fala, o seu procedimento, as suas afeições, tudo isso é moldado à semelhança da vontade de Deus, em grande afinação com Ele.
      Deus é especialista em destruir valores equivocados, valores que um dia foram valores, porém, entraram em desuso. Foi assim que Jesus tratou de desmistificar Jerusalém, o templo, a cidade santa, aqueles valores da antiga aliança que perderam o sentido com o advento de Cristo. Não foi uma tarefa fácil, pois até hoje esses valores ainda estão em voga na vida de muitos crentes, desatualizados em dois mil anos. Mas, no dia-a-dia, Deus também age conosco, em nós, desfazendo valores que consideramos em alta, substituindo-os por outros a que nenhum valor nós dávamos. E nessa tarefa precisamos jogar fora muito lixo que julgávamos ser pepitas de ouro, descartar conceitos longamente cridos, mas que diante de Deus são imundas elaborações humanas e carnais.
      Nesse processo, há perdas, renúncias, prejuízos, deposição de armas, rendição, capitulação. Quando Jesus age, as amarras cegas do humanismo são desfeitas na vida do crente, libertando-o velozmente à medida que ele avança na Escritura e na atenção à Palavra de Deus. Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.
      Sermão do Pr. Edson Rosendo de Azevedo, proferido do púlpito da 1ª Igreja Batista Reformada de Caruaru, no domingo 12/02/2012. Foi baseado no Livro de Lucas 21:5-24 e foi dividido em três pontos:
          1) Deus Destrói o Templo;
               2) Deus Destrói a Cidade Santa;
                    3) Deus Destrói o Povo de Israel.
O Sermão pode ser baixado AQUI em formato WMA

Jesus Sonda Os Adoradores

O Episódio da Oferta da Viúva Pobre
      Sermão do Pr. Edson Rosendo de Azevedo, proferido do púlpito da 1ª Igreja Batista Reformada em Caruaru, no domingo, Dia do Senhor 05/02/2012. O sermão foi baseado em Lucas 21:1-4 e foi dividido em dois pontos:
            1) Jesus Identifica os Adoradores Divididos;
            2) Jesus Observa os Adoradores Íntegros
      Há uma estreita relação entre a vida espiritual e o ofertar ao Senhor. Quando alguém se aproxima de Deus para adoração, ele é plenamente perscrutado pelo Senhor. Deus examina, sonda, prova, examina cada coração de cada adorador. E Deus observa seu nível de entrega a Ele.
      Há adoradores que se ofertam ao Senhor por inteiro, de modo integral, como um monobloco nas mãos de Deus. Esses, ao darem suas ofertas materiais, sempre serão as primícias, eles sempre serão expressão de voluntariedade, de obediência, de prazer, de liberalidade. Esses amam ofertar, sentem ânsias por entregarem mais e mais, até acima das suas posses. Isso acontece porque primeiro se deram ao Senhor, mantendo suas vidas na inteira dependência de Deus, confiando Nele como Provedor, como Supridor, confiando que nada lhes faltará.
      Já aqueles que se aproximam de Deus para adorá-lo mas são fraudulentos, esses ofertam grandes somas, grandes quantidades, mas são valores oriundos de sobras, de restos, jamais de primícias. Esses classificam as ofertas do Senhor na conta "restos a pagar", tratando o Senhor com desdém, com desprezo, como coisa de somenos. Esses não têm o ser nas mãos do Senhor, muito menos o ter. O ser lhes pertence, bem como o ter. Eles ofertam para alívio da consciência, jamais com prazer, jamais com voluntariedade, mesmo entregando grandes quantias.
      Por isso que adoração de muitos é vã, mesmo com um culto de liturgia correta, bíblica. Muitos em Israel procediam assim, com uma liturgia correta, porém o coração pela metade. Deus os abominava e lhes classificava o culto como sendo vão. Deus não se agrada de adoradores fraudulentos, avarentos, gananciosos, falsos, mas Deus se agrada daqueles adoradores que têm suas vidas nas mãos dele, por inteiro, de modo pleno, integral. São esses que o Pai procura para seus adoradores. Por isso, as ofertas materiais estão diretamente relacionadas com a própria vida. Quem se deu ao Senhor, também tudo o que tem é do Senhor. Quem se deu ao Senhor de modo parcial, não por inteiro, também só dá ao Senhor partes do que tem, geralmente as sobras. 
      Meça, então, a maneira como você está  ofertando ao Senhor.